Dom de variedade de línguas (I Co 12.10)

       Para esclarecer este assunto, devemos observar que apesar de ser um Dom de variedade de línguas (I Co 12.10), não se trata de poliglotismo, pois, independe da capacidade intelectual de quem as fala, porquanto, este é um Dom sobrenatural concedido pelo Espírito Santo, afim de capacitar o crente a fazer enunciados em línguas desconhecidas na terra.

Estas línguas podem ser expressas de duas formas, como se segue:

Línguas humanas e dinâmicas

Em primeiro lugar, Estas línguas Podem ser humanas e dinâmicas, objetivando a manifestação da grandeza de Deus a diferentes povos da mesma forma que aconteceu no dia de Pentecostes em que as pessoas de diferentes regiões ali presentes ouviram falar das boas novas de Deus em sua própria língua (At 2.4-6). Portanto, nesta referência, as línguas foram naturais – línguas das nações, certamente o sobrenatural foi a forma como estas foram faladas. Ou seja, “conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”

línguas desconhecidas na terra

Em segundo lugar, no entanto na mesma linha de entendimento, temos as línguas desconhecidas na terra. Consequentemente, Paulo diz que quem ora em línguas em seu espírito ora bem. Ou seja, aqui o Espírito Santo se infunde com o Espírito do crente levando-o a uma edificação plena com Deus. Porém, por se tratar de “línguas desconhecidas”, amenos que haja interpretação esta edificará apenas o que fala (Co 14.14). Acima de tudo, este é um método usado pelo Espírito Santo de conduzir o crente a edificar a si mesmo em Deus e, portanto, o recebimento destas línguas deve ser algo espontâneo e não forçoso.  

Importante

          Portanto, estas línguas devem ser faladas por pessoas que foram batizadas no Espírito Santo e estão em plena comunhão com o Senhor. De outra forma pode ser imitação barata de homens ou de demônios.  

Nota: Em suma, é importante lembrar que não se trata de “línguas perdidas” ou silabas sem nexo, é língua do Espírito Santo.

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